O diretor David Lynch, conhecido por sua visão única e produções que marcaram gerações, morreu nesta quinta, 16, aos 78 anos, conforme anunciou sua família em publicação no Facebook: “Há um grande vazio no mundo agora que ele não está mais conosco.”
A causa da morte não foi confirmada, mas Lynch revelou em 2024 que foi diagnosticado com enfisema pulmonar, e comentou como o hábito de fumar influenciou sua vida e obra, descrevendo-o como “parte da arte da vida”.
“Tenho enfisema devido aos meus muitos anos fumando. Tenho que dizer que gostei muito de fumar, e adoro tabaco – o cheiro dele, acender cigarros no fogo, fumá-los – mas há um preço a pagar por esse prazer, e o preço para mim é o enfisema,” revelou ele no Twitter.
Sua arte bebia da fonte do surrealismo, em que criava universos perturbadores que redefiniram o cinema e que serão lembrados para sempre. Lynch foi indicado quatro vezes ao Oscar e revolucionou o cinema com obras como Eraserhead (1977), Veludo Azul (1986), Cidade dos Sonhos (2001) e a icônica série Twin Peaks (1990). O diretor também foi premiado com a Palma de Ouro do Festival de Cannes com Coração Selvagem (1990), protagonizado por Laura Dern e Nicolas Cage.
Sua família encerrou o comunicado com uma frase típica do cineasta: “Fiquem de olho na rosquinha, e não no buraco.”