
Sydney Sweeney quebrou o silêncio após a estreia desastrosa de Christy, drama biográfico em que interpreta a boxeadora Christy Martin. O longa arrecadou apenas US$ 1,3 milhão em seu primeiro fim de semana nos Estados Unidos, entrando para o top 10 das piores estreias da história em lançamentos com mais de duas mil salas.
Nas redes sociais, a atriz se pronunciou sobre o desempenho do filme e destacou o valor da produção. “Não fazemos arte pelos números, mas pelo impacto que tem”, escreveu Sweeney.
“Este filme fala de sobrevivência, coragem e esperança. Através das nossas campanhas promocionais, conseguimos sensibilizar para o problema da violência doméstica. Decidimos fazer este filme porque acreditamos que a história da Christy podia salvar vidas. Se ela tiver ajudado uma mulher que seja a dar o seu primeiro passo rumo à segurança, então cumprimos o nosso propósito,” concluiu.
Dirigido por David Michôd, Christy acompanha a trajetória da lendária pugilista dos anos 1990, desde sua ascensão no boxe profissional ao episódio de violência doméstica que quase tirou sua vida, em 2010, quando foi esfaqueada pelo ex-marido e agente, Jim Martin. O longa, produzido pela Black Bear Pictures, teve orçamento estimado de US$ 15 milhões e foi pensado como o primeiro grande lançamento da produtora nos cinemas.
Apesar do envolvimento de Sweeney, o filme não conquistou o público nem a crítica, e parte do fracasso pode estar relacionada às recentes controvérsias envolvendo a atriz. Ela foi alvo de críticas após participar de uma campanha da marca American Eagle, acusada de promover a eugenia. A polêmica cresceu quando internautas descobriram que Sweeney é filiada ao Partido Republicano desde 2024.
Com o lançamento em territórios internacionais ainda por vir, a Universal e a equipe do filme esperam que Christy encontre seu público fora dos Estados Unidos. Para Sweeney, no entanto, o sucesso já está em outro lugar: “Christy é sobre encontrar luz no meio da dor. E isso vale mais do que qualquer número.”




