O desempenho de Tron: Ares nas bilheterias está muito aquém das expectativas. Com um orçamento estimado em mais de US$ 180 milhões, o filme arrecadou apenas US$ 60 milhões mundialmente em sua primeira semana de exibição. O resultado é considerado desastroso para uma produção desse porte.
Segundo fontes ouvidas pelo The Hollywood Reporter, o fracasso era “inevitável” por diversos motivos. A falta de interesse do público não se deve apenas à atuação de Leto, cuja popularidade já havia diminuído após Morbius, mas sim à própria falta de apelo da marca Tron.
“Você poderia ter Ryan Gosling, não funcionaria”, disse a fonte. “Ninguém pediu por esse reboot. Se você diz: ‘Tron: Ares é bom, só precisávamos de um ator diferente’, você está se iludindo.”
O comentário reflete que a franquia Tron, iniciada em 1982 com o filme estrelado por Jeff Bridges, nunca conquistou um público amplo. Mesmo com o visual futurista e o legado cult do original, a sequência Tron: O Legado (2010) também teve desempenho morno, e Ares parece repetir o mesmo destino.
No filme, Jared Leto interpreta Ares, um programa altamente sofisticado que deixa o mundo digital para entrar na realidade. Sua missão perigosa representa o primeiro encontro da humanidade com uma inteligência artificial, levantando dilemas sobre tecnologia, identidade e convivência entre mundos.
Além de Jared Leto no papel principal, o longa conta com Evan Peters como o vilão Julian Dillinger, Jeff Bridges, Gillian Anderson, Jodie Turner-Smith, Greta Lee e Cameron Monaghan. A direção fica por conta de Joachim Rønning, conhecido por Malévola: Dona do Mal, Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar e a série Marco Polo.
